domingo, 23 de agosto de 2009

Análise Show de Truman



Como atividade da semana no curso de artes visuais, tinha que assistir ao filme O Show de Truman do diretor Peter Weir e debater as questões abaixo:

1 - Qual o tema central do filme?

Filme conta a historia de Truman Burbank, que foi criado dentro de um programa de realyte Show, tipo o Big Brother e que é assistido por todos sem que ele própria saiba.

2 - Quais os principais personagens da história?
Truman e a produtora do programa.

3 - Quais os interesses de cada um deles?
Truman quer viver realmente, tem necessidade conhecer outros lugares, etc. A produtora do programa tem interesse em continuar com o programa para continuar com a sua audiência e assim ter espaço para fazer propaganda de produtos, como podemos ver vários casos de comerciais no filme.

4 - Existe alguma relação entre os interesses individuais e a conduta ética de cada um deles?
Acredito que Truman não tenha conflito ético, pois era o único verdadeiro na historia e não pediu para estar ali. Na a produtora do programa, com certeza não estava agindo de maneira ética, pois foi além da racionalidade e confinou um ser humano à uma vida que não era real.



5- Qual o papel da mídia no filme?
A mídia tem papel decisivo na historia do filme, é a produtora que define os rumos da vida do personagem Truman.

6 - Há alguma relação entre os fatos tratados nesta ficção e na vida real?
Sim.

7- Caso afirmativo, poderia exemplificar?
De certa forma não deixa de ter, algumas celebridades vivem essa situação de viver vigiado pela mídia 24 horas. Também está relacionado à influência da mídia no controle de nossas vidas, que cria tendências e modismos, e que muitas vezes aderimos sem percebermos;

8 - De modo geral, quais suas impressões sobre a história?

O SHOW DE TRUMAN

Em “O Show de Truman” é mostrada o cotidiano de uma cidade chamada de Seaheaven. Que tem como personagem principal Truman, que leva uma vida aparentemente normal, casado e empregado. Porém, sem ele saber, é a principal atração de um reality-show desde que nasceu ele é vigiado por câmeras 24 horas por dia.

História pega os últimos dias do programa, pois já havia se passado mais de 10000 programas.
Todas as pessoas ao seu redor eram atores que desempenhavam um papel. Alguns imprevistos na produção do programa ocorrem como no exemplo do refletor que cai do teto, mas Truman ouve no rádio que a peça caiu de um avião e ele acredita. Outro fato é quando Truman se apaixonado por uma mulher e ela lhe conta o que esta acontecendo mais, logo chega uma pessoa dizendo que é o pai da mulher e que ela vai embora.
Todos trabalhavam para que o programa tivesse continuidade e não fosse descoberto.
Truman não tinha um roteiro. Podia-se apenas vivia o destinado criado. No entanto, todos os seus trejeitos continuavam a ser naturais, e não uma encenação.
No decorrer do filme, Truman vai começando a suspeitar dos fatos e sente a necessidade viajar e conhecer outros lugares. No fim, Truman consegue sair do cenário do reality-show, que é aparentemente uma grande cúpula de vidro.

O filme é bom, pois nos leva a refletir sobre o papel de manipulação que a mídia exerce, e assim como controlava totalmente a vida do personagem Truman, a mídia pode fazer controlar certas tendências de comportamento, em nossa vida sem que nós percebamos.


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Obrigado.




sábado, 22 de agosto de 2009

Recriando Imagens da TV

Olá.

Está semana no curso de artes visuais tínhamos como atividade assistir um programa de TV, tirarmos uma foto e fazermos alguma alteração na imagem.

O programa que analisei foi o "casseta e planeta".

Atendendo a atividade da semana, fiz alguma modificaçoes usando o programa gimp e pant.


Confiram os resultados do antes e depois.

Obrigado!








quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Percepções sobre o filme "O quarto poder" e sobre o do Documentário "Muito além do cidadão Kane"



Percepções do filme O QUARTO PODER
A trama do filme se desenrola no interior de um museu. O repórter de nome Max é escalado juntamente com uma câmera estagiária para fazer uma reportagem sem muito destaque em um museu. No interior do museu quanto o repórter vai ao banheiro observa um discussão entre um ex-segurança demito e sua ex-chefe de onde tenta reaver seu emprego. Como sua ex-chefe não quer ouvi-lo ela saca uma escopeta de uma mochila. O repórter observa tudo pela fresta da porta do banheiro sem tomar nenhuma atitude, em seguida chega um grupo de criança correndo, o rapaz desorientado, sem querer faz todos como reféns, em um momento da discussão com sua ex-chefe ocorre um disparo acidental que acaba por ferir gravemente outro segurança (ex-colega de trabalho).
Nesse momento o repórter já estava ao telefone com seu editor-chefe, passando todas as informações para um furo de reportagem. Porém, o desempregado desorientado e agora seqüestrador liga a TV e percebe que tem alguém dentro do museu passando informações para fora, sai à procura e encontra dentro do banheiro, o repórter Max que agora passa a fazer parte dos reféns.
O repórter com sede por uma grande matéria começa a dar conselhos ao sequestrador de como o mesmo deve agir, o que faz com a situação se alongue. O seqüestrador aparentemente é uma pessoa boa e acima de tudo ingênua. O repórter consegue sair do museu e retorna com uma câmera para fazer entrevista ao vivo com o sequestrador, passando a imagem à todos que o mesmo é apenas um sujeito desempregado com família para sustentar, que gosta de crianças e não atirou em seu amigo de propósito. Tudo sob orientação do jornalista. Observa-se que em muitos momentos o repórter tem a oportunidade de pegar a arma e acabar com o seqüestro, mas não o faz.
A repercussão da matéria torna o sequestrador de certa forma em um herói, obtendo assim, a ajuda da opinião pública. Chega-se a entrevistar gente que diziam serem amigos do seqüestrador dando depoimentos sobre o mesmo, vendem-se camisetas com as fotos estampadas do sequestrador.
Mas adiante na historia, entra em cena outro repórter que era concorrente do repórter Max. Esse novo repórter passa distorcer também as informações jogando a opinião publica contra o seqüestrador.
A situação fica fora de controle para o repórter Max e para o seqüestrador que acaba libertando os reféns e tenta se matar, mas não tem mais munição e acaba por detonar uma dinamite, explodindo o museu e conseqüentemente morrendo.
O repórter escapa com alguns ferimentos leves e na saída do museu é cercado por vários jornalistas, que assim como ele anteriormente estavam cheios sede de notícia. Sua assistente tenta uma exclusiva com o repórter que acaba virando a notícia e para dar mais sensacionalismo a assistente agora atuando como repórter prefere que ele fique melado de sangue. Então Max desorientado com aquela infinidade de repórter sobre ele grita: “eles o mataram”.

Questões sobre o filme.
1- Qual o tema central do filme?
A sede pela noticia a qualquer custo; Como a mídia pode transformar bandidos em heróis e cidadãos comuns em bandidos.
2 - Quais os principais personagens da história?
O ex-segurança Sam Baily (seqüestrador) e o repórter Max Brackett (repórter).
3- Quais os interesses de cada um deles?
O repórter estava preocupado somente com a possibilidade conseguir um grande furo de reportagem.
O seqüestrador estava preocupado em recuperar seu em prego e conseguir sustentar sua família.
4 - Existe alguma relação entre os interesses individuais e a conduta ética de cada um deles?
A ética do jornalista foi quebrada em vários momentos, primeiro porque logo no inicio do seqüestro ao invés de ligar para a polícia ele preferiu ligar para o pessoal do jornal para tentar a reportagem exclusiva, a segurança dos reféns estava sempre em segundo plano, o mesmo teve oportunidade varias vezes de pegar a arma do seqüestrador mais não o fez. Em fim, o repórter teve uma atitude egoísta, pensou somente em si mesmo visando uma ascensão profissional.
No caso do seqüestrador também houve atitude egoísta, pois o mesmo sai para tentar reaver seu emprego a qualquer custo, nem que para isso fosse necessário usar de violência.
O que percebemos no final é que ambos, seqüestrador e repórter não têm final feliz.
5- Qual o papel da mídia no filme?
A mídia conseguiu transformar o seqüestrador em um herói nacional e em outro momento transformá-lo em um perigoso bandido.
Além, também da responsabilidade por parte do repórter com interesse na matéria fez com a situação ficasse fora de controle e acabasse em tragédia.
6 - Há alguma relação entre os fatos tratados nesta ficção e na vida real?
Sim.
7 - Caso afirmativo, poderia exemplificar?
Apesar de não conhecer de perto como é a realidade da pratica de um jornalista, acredito que esse filme tenha sido baseado nas praticas cotidianas dos reportes. E não é impossível que isso aconteça na vida real.

8 - De modo geral, quais suas impressões sobre a história?
Podemos dizer que a notícia feita para estimular os sentimentos humanos, como foi mostrada no filme acaba por distorcer os fatos, deturpando a verdade.
A decisão do jornalista no filme é muito fora da ética o repórter tenta criar a situação para pode noticiá-la, sendo que sua função deveria ser apenas informar a realidade e não criá-la. Os meios de comunicação no Brasil parece não ser muito diferente dos fatos narrado no filme americano, são noticias criadas para atender interesse de grupos empresarias e políticos.
Por fim, o filme é muito bom para termos idéias de como as noticias podem acontecer e ficarmos atentos antes de expressarmos nosso julgamento baseado somente na versão da imprensa.

Percepções sobre o documentário Muito Além do Cidadão Kane.
Em um breve resumo podemos dizer que o documentário revela a grande influencia da TV sobre as questões políticas de um país. O documentário está mais para um vídeo denúncia sobre o modo de manipulação da opinião pública que a TV Globo faz.
O documentário faz um resgate desde o surgimento da TV até o ano de 1993, ano em que o documentário foi produzido pela TV inglesa. O documentário relata os acordos vantajosos da TV Globo com o aval do regime militar. O incêndio que dos estúdios da Globo que fez com que a mesma recebesse um seguro milionário. Fala do cancelamento de concessões de TVs que se opunham ao regime militar e que eram concorrentes da Globo. Fala das reportagens tendenciosas da TV sobre o governo, influenciando inclusive na eleição do presidente Collor.
O documentário Muito Além do Cidadão Kane, o que achou dele?
Gostei do documentário, apesar de proibido no Brasil consegui baixá-lo na internet e havia assistido já faz algum tempo atrás. O documentário é excelente, pois nos abre os olhos sobre o papel da TV sobre a formação de nossa opinião. Por isso, é bom, não ficarmos presos somente à um canal de TV, devemos procurar nos informar sobre os fatos através de varias fontes de diferentes antes de emitirmos nosso opinião.
Consegue traçar algum paralelo com o roteiro do filme?
Assim como no filme, fica revelado a maneira como as reportagens são criadas, de forma a atender interesses. As noticias são apresentadas de forma a criar tendências, como no caso do filme que no primeiro momento transformou o seqüestrador em um herói nacional, e no segundo momento o transformou em um bandido perigoso. Sendo que na realidade o seqüestrador nem queria estar ali. No caso do documentário, situação de manipulação de informação também é exposta, citando como exemplo a maneira como foram divulgas as reportagens sobre as “diretas já” e a manipulação do debate presidencial que favoreceu ao candidato Collor. Percebe-se tanto no filme como no documentário o papel do editor sobre como a informação é divulgada, as edições, a maneira como a informação é dada faz com que se mexa com os sentimentos do público, criando tendências.
Sabia que este vídeo causou muita polêmica no Brasil? Faça uma pesquisa sobre o tema na Internet.
Na internet encontrei informações de que a TV Globo através de uma ação judicial proibiu a divulgação do documentário no Brasil, porém, não conseguiu extender essa proibição aos demais países. Esse documentário causou polêmica pelo fato de fazer graves acusações à TV Globo. Só não produzir maior estrago à imagem da TV Globo pelo fato da mesma conseguir a proibição da exibição a aqui no Brasil. Com a internet facilitou-se o acesso ao documentário, podemos encontrar facialmente o documentário para downloads ou assistir no Youtube.

domingo, 10 de agosto de 2008

Artistas Gregos da Antiguidade

Esta semana estamos trabalho descrição de obras dos artistas gregos FÍDIA, POLICLETO e PRAXÍTELES, que foram grandes artistas da época grega dos períodos arcaico, clássico e helenístico, e que produziram diversas obras principalmente no campo da escultura . Segue algumas obras desses artistas com rápidas descrições.


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Zeus de Olímpia – Fídias


A imagem escolhida do escultor da era clássica Fídias é a obra “Zeus de Olímpia”, que retratava a figura do deus grego Zeus sentado segurando um cetro, imponente em seu trono, além da grandiosidade e do material também tinha grande valor religioso para o povo da época. Foi esculpida em ébano e marfim, tinha quinze metros de altura e era toda inscrutada de ouro e pedras preciosas. Estava na cidade de Olímpia até que um terremoto a destruiu, possivelmente em 1215. Embora essa obra não exista mais é a escolhi por representar algo monumental e grandioso para época, devido aos poucos recursos tecnológicos para época fico me perguntando como era possível existirem obras de tal tamanho naquela época.
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Policleto - Doríforo (séc. V a. C.)



A imagem escolhida trata-se da escultura “Doríforo” do artista Policleto.
Descrição:
Trata-se de uma escultura de um homem jovem totalmente nu, ressaltando os músculos, visto que o culto ao corpo era algo muito exaltado na antiga Grécia. O personagem aparenta está em posição de movimento (dando um passo), vale destacar também que essa imagem é do período clássico, o qual as esculturas deixaram de representar figuras imóveis (prática do período arcaico), iniciando-se uma fase onde se passa a representa personagens em movimentos. Explica-se o motivo das obras desse período ser quase sempre de pessoas nuas o fato de nesse período da história a busca por um ideal de beleza e perfeição, onde se buscava ressaltar as características físicas.



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Hermes com o Jovem Dionísio, Praxiteles

A obra “Hermes com o Jovem Dionísio” do artista Praxiteles, retrata o deus Hermes com uma criança (deus Dionísio) no colo, também se observa na obra um manto/lençol enrolado e pendurando em um suporte, mais uma vez o personagem retratado aparenta esta em estado de movimento. Aparentemente o material utilizado na obra se trata de mármore, mais uma vez o personagem da obra esta totalmente despida, acredito ser do período helenístico, visto que os personagens apresentam um estado de emoção, representando um momento em particular, bem como um sentimento do momento em que é retrato o personagem na obra, características essas típicas do período clássico das artes gregas.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org
Oséias Almeida


sábado, 7 de junho de 2008

Isso é Arte?

Ainda falando sobre o texto “Estética” extraído do livro de Maria Beatriz de Medeiros, onde a mesma afirma que: “...arte aquilo que nós (eu, tu, ele, nós, vós, eles) designarmos como tal. Diremos então: é arte aquilo que o artista designar, mas tam­bém e somente aquilo que o público abraçar. É arte, para alguém, aquilo que esse alguém designar como tal”.

Estava navegando pela internet e me deparei com uma reportagem, onde fala que um “artista”, capturou um cachorro e deixou o mesmo morrer de fome durante a exposição. Pergunto-me, qualquer coisa pode ser considerada artes mesmo? Mesmo que o “artista” diga que isso é uma forma de arte, continuo com minha convicção que isso não passar de crueldade contra animais.

Veja a reportagem na integra:

Cão morre numa exposição

Uma estranha forma de arte

O artista Habacuc deixou um cão morrer à fome durante uma exposição. Os defensores dos direitos dos animais já lançaram uma petição online para que o artista seja banido da Bienal Centroamericana Honduras 2008.

Paula Cosme Pinto

O artista Guillermo Vargas, mais conhecido por Habacuc, está a dar que falar em todo mundo. O motivo desta atenção não são as suas obras de arte, mas sim o facto de ter deixado propositadamente um cão morrer à fome durante a sua última exposição.

A "Exposição nº1" teve lugar em Agosto, em Manágua, na Nicarágua. À entrada, os visitantes podiam ler a frase "És o que lês", seguindo-se um cenário pouco comum: entre as obras do artista estava um cão, faminto e doente, amarrado por uma corda a um canto da sala.

Mesmo após alguns apelos dos visitantes para que o animal fosse libertado, o artista recusou-se a fazê-lo justificando que se tratava de uma homenagem a Natividad Canda, um nicaraguense que morreu depois de ter sido atacado por um rotweiller. Ironicamente, o cão acabou por morrer à fome em plena exposição quando o título da amostra estava escrito numa parede através de uma colagem feita à base de comida canina.

Os motivos do artista

"O importante para mim é constatar a hipocrisia alheia: um animal torna-se o centro das atenções quando o ponho num local onde toda a gente espera ver arte, mas deixa de o ser quando está na rua", justificou o artista ao jornal costa-riquenho La Nación. "O cão está mais vivo do que nunca porque continua a dar que falar".

O caso chocou os defensores dos direitos dos animais, que se juntaram numa petição online para que Habacuc seja excluído da Bienal Centroamericana Honduras 2008, onde deverá ser um dos representantes da Costa Rica. Mais de setenta mil pessoas já assinaram o documento, repudiando o trabalho de Vargas.

Fonte:

Veja o vídeo sobre o assunto:

Oséias Almeida


O que pode ser considerado arte?

O texto “Estética” extraído do livro de Maria Beatriz de Medeiros busca em sua essência, esclarecer essa pergunta, além de também, ver a arte pelo conceito do que é belo, do que dá prazer, da raridade, da poesia, etc.

Partindo do pré-suposto de que não há nada fixo, estável, estático ou verdade absoluta, pois como a autora cita, “toda verdade é apenas momentânea e fugaz”. Procuraremos nos centrar no que na opinião da autora, pode ser considerado arte.

Segundo a autora (apud Kant), afirma que é arte aquilo que dá prazer, universalmente, sem conceito.

A autora nos fala que arte na opinião de muitos, seria algo designado por um artista, um crítico, um conhecedor de arte, alguém que possui o aval de uma instituição artística. Duchamp, foi o primeiro autor a questionar essa regra, sendo sua idéia, ao longo do tempo desenvolvida, ao ponto que alguns autores, levando em consideração, o fato da sociedade está cercada por objetos industrializados, a necessidade da presença desses objetos na arte, seja como material, com instrumento, como tema ou como conteúdo. Jean Baudrillard (2000), em Sistema dos Objetos, nos esclarece que os objetos, pelos quais estamos cada vez mais cercados, são signos: imagens fiéis das estruturas familiares e sociais de uma época. Esse fato retrata em resumo, a sociedade consumista em que vivemos, e que esses objetos, são obras que retratam essa realidade. Jean Baudrillard (2000) complementa ainda dizendo, que para que algo seja considerado arte, é necessário e imprescindível que alguém, qualquer um, designe aquele objeto, aquele ambiente como artes. Se não há nenhum designo, se não há palavra, a coisa permanece coisa, apenas objeto natural.

Concluindo, a autora resume bem o que podemos considerar arte:

“temos o direito de designar um objeto como arte, e aquilo que assim designarmos será arte para nós, e isso será indiscutível. È arte, para Duchamp, aquilo que ele determina como arte, da mesma forma que aquilo que o crítico determinar será arte. Mas também, e talvez, e sobretudo será arte aquilo que nós (eu, tu, ele, nós, vós, eles) designarmos como tal. Diremos então: é arte aquilo que o artista designar, mas tam­bém e somente aquilo que o público abraçar. É arte, para alguém, aquilo que esse alguém designar como tal”.



Autor: Oséias Almeida

domingo, 1 de junho de 2008

A arte do Gratife

Grafite ou Graffiti (do italiano graffiti, plural de graffito, "marca ou inscrição feita em um muro") é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade - normalmente em espaço público.
Por muito tempo visto como um assunto irrelevante, o grafite é hoje considerado, conforme o ponto de vista, como contravenção ou como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais - mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. A partir da revolução contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, diferentes tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop), e a variados graus de transgressão.
Costuma-se diferenciar o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, normalmente considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Os gemeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo - aí incluída a fachada da Tate Modern de Londres - admitem ter um passado de pichadores.
Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan. Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grafite_(arte)
Nesse contexto, encontrei no youtube um vídeo bastante interessante que demonstra bem como é a produção dessa arte. Como o texto explica, essa arte por muito tempo foi confundida com a pichação, por isso foi recriminada e muitos ainda não reconhecem o grafite como uma bela arte que é.




Obrigado!
Oséias Almeida.